quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

For dummies

Mais capítulos (11 e 12)  for dummies: fisiologia cerebral, tal como era em meados dos anos 1970, localização dos processos cerebrais, natureza dos símbolos mentais, inteligência animal, isomorfismo, mapeamento de uma mente em outra, natureza da identidade (Hofstadter é adepto da tese "humeana", a identidade é apenas um símbolo). Ao final (pág 388), ao menuma coisa interessante: ele começa a analisar a tese de J.R. Lucas, que nega qualquer possibilidade de existência de uma máquina "inteligente", usando a prova de Gödel. Esse tema tem alguma relevância, pois cria uma diferença entre composição virtual e composição humana, uma diferença mais visível hoje, quando a composição virtual é uma realidade.
 
Os capítulos 13 e 14 também são "de divulgação". Nos dois casos, trata da transformação dos paradoxos goedelianos em linguagem de programação (dos anos 1970...) e nas suas implicações para as teorias da computabilidade. No fundo, intermináveis variações sobre o paradoxo de Epimênides, aplicado às linguagens formais da matemática e da computação.

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