O autor é observador o suficiente para evitar certas armadilhas. O silêncio real sobre a Oferenda nada tem de especialmente significativo. Não era comum, para monarcas, responderem formalmente ao recebimento de obras dedicadas; também não era necessário estar nas contas da corte para que tenha havido um pagamento. Não há porque se deduzir que a obra foi ignorada (ou apreciada) por Frederico, que a destinou à bibliteca da princesa Amélia, uma musicista não desprezível.
De todo modo, uma obra dedicada ao contraponto, enigmática e não convencional certamente não seria prioridade para Frederico II. O aspecto biográfico mais relevante é que, perto do fim da vida, Frederico ainda recordava do tema, do encontro em Potsdan e do "velho Bach".
Tema régio (1747)
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